Voltando para minha cidade, Conselheiro Lafaiete, um fato gerou a minha indignação.
Sentada no ponto do ônibus, à espera do veículo que me levaria para casa, e sempre atenta ao ambiente e às pessoas que ali se encontravam, fui surpreendida por uma situação constrangedora. Não para mim, que era mais uma em meio a uma multidão impaciente pela espera do ônibus, mas para mim, uma cidadã, que como todos têm seus direitos e deveres, e ao presenciar tal situação se sentiu totalmente desrespeitada.
O sistema de transporte coletivo aqui é realizado por uma única empresa e por tanto, não encontra concorrência e nem motivos para sua melhoria. Bom, fato este, que muitos veículos encontram-se em más condições de manutenção, com poltronas sujas, poucos lugares para idosos e nenhum lugar para deficientes físicos. Alguns poucos veículos, estes mais novos, possuem um sistema de elevador, para ajudar na subida e acesso de cadeirantes ao interior do ônibus.
Assim como tantas pessoas, uma mulher em uma cadeira de rodas estava à espera de sua condução. Após muito tempo, o ônibus parou no ponto e os passageiros puderam entrar. A mulher ficou ali, esperando o elevador, para que pudesse entrar também. Mas nada aconteceu. Ela pediu. Conversou. Gritou. Recebeu como resposta um simples “não está funcionando...” e foi largada ali, no meio da rua. Ninguém percebeu, ou melhor, ninguém fez questão de perceber. O que importa uma única pessoa, sendo que a maioria conseguiu tomar o ônibus e voltar para casa? Mas esse fato tem importância a partir do momento em que nos encontramos na posição de cidadãos que pagam por um serviço insatisfatório e na condição de seres humanos, que merecem respeito e um bom tratamento. É uma pena que o serviço de transporte seja tão precário e que a população não tenha uma melhor opção para chegar ao trabalho ou voltar para casa. Depois de um duro dia de trabalho, o que se espera é ter o mínimo de conforto e preocupação na volta ao lar. Mas não acontece. Além de maus tratos, temos que nos acostumar ao preconceito. E aí, como ficamos? Sim, algo deve ser feito, mas não será. Quem pode tentar fazer algo, nem ônibus pega. Preferem o ambiente dos ares, bem acima e longe da população mais pobre.
Sentada no ponto do ônibus, à espera do veículo que me levaria para casa, e sempre atenta ao ambiente e às pessoas que ali se encontravam, fui surpreendida por uma situação constrangedora. Não para mim, que era mais uma em meio a uma multidão impaciente pela espera do ônibus, mas para mim, uma cidadã, que como todos têm seus direitos e deveres, e ao presenciar tal situação se sentiu totalmente desrespeitada.
O sistema de transporte coletivo aqui é realizado por uma única empresa e por tanto, não encontra concorrência e nem motivos para sua melhoria. Bom, fato este, que muitos veículos encontram-se em más condições de manutenção, com poltronas sujas, poucos lugares para idosos e nenhum lugar para deficientes físicos. Alguns poucos veículos, estes mais novos, possuem um sistema de elevador, para ajudar na subida e acesso de cadeirantes ao interior do ônibus.
Assim como tantas pessoas, uma mulher em uma cadeira de rodas estava à espera de sua condução. Após muito tempo, o ônibus parou no ponto e os passageiros puderam entrar. A mulher ficou ali, esperando o elevador, para que pudesse entrar também. Mas nada aconteceu. Ela pediu. Conversou. Gritou. Recebeu como resposta um simples “não está funcionando...” e foi largada ali, no meio da rua. Ninguém percebeu, ou melhor, ninguém fez questão de perceber. O que importa uma única pessoa, sendo que a maioria conseguiu tomar o ônibus e voltar para casa? Mas esse fato tem importância a partir do momento em que nos encontramos na posição de cidadãos que pagam por um serviço insatisfatório e na condição de seres humanos, que merecem respeito e um bom tratamento. É uma pena que o serviço de transporte seja tão precário e que a população não tenha uma melhor opção para chegar ao trabalho ou voltar para casa. Depois de um duro dia de trabalho, o que se espera é ter o mínimo de conforto e preocupação na volta ao lar. Mas não acontece. Além de maus tratos, temos que nos acostumar ao preconceito. E aí, como ficamos? Sim, algo deve ser feito, mas não será. Quem pode tentar fazer algo, nem ônibus pega. Preferem o ambiente dos ares, bem acima e longe da população mais pobre.